terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Consumir?? Tá doido é Lula!

Santa inocência do povo brasileiro em considerar interessante o que a Globo "Coorporação" vem veiculando em seus noticiários diários em relação as medida do Governo Federal que tentam diminuir os efeitos da crise internacional imobiliária dos EUA aqui no Brasil.
Uma des medidas é a veiculação em vários momentos da grade televisiva, de discursos de Lula incentivando o consumo do povo, encorajando os banqueiros em destinar mais recursos para o crédito pessoal e a redução bem significativa de impostos em alguns produtos.
Macroeconômicamente falando, na esfera tributária, o governo deu seu incentivo a partir do momento em que deu mais "liberdade" aos que ganham o mínimo para contribuição ao leão, ou seja, àqueles que ganhavam aquele valor mínimo que se viam obrigados a ter uma parcela de seu salário "abocanhado" pelo Receita não estarão mais sujeitos à esta mordida, e teoricamente, terão mais renda disponível para consumo. Ora, com toda essa crise, onde as emprsas imperam o medo e não investem, ao contrário, o pensamento é corte de gastos, onde é que os trabalhadores terão a corajem de sair gastando "a tôrto e a direita" só por causa do pedido do presidente? será que seus empregos estão seguros? Inversamente do que pensaram os economistas da linha de frente do governo, as pessoas ao invés de comprar, vão é poupar essa "laminha" que vai sobrar. É a questão "Psicológica" keynesiana entrando em ação nesse momento de crise.
Diante dessa questão, a redução do IPI e suas confirmações futuras ficam desfeitas. Também a respeito da redução do IPI sobre automóveis, fica uma pergunta no ar: por que só beneficiar as grandes indústrias automobilisticas, e não também os produtos primário e os que fazem parte da cesta básica do sofrido povo brasileiro?
E por fim, falar dos bancos é dizer que exatamente o que foi a causa da crise norte americana, os nossos banqueiros também não irão sair por aí distribuindo dinheiro em um período conturbado, é até um pouco lógico essa afirmação.
Fica aqui minha singela opinião, a opinião de um economista humilde e, principalmente, de um brasileiro.

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